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quarta-feira, 20 de julho de 2011

VIDA LONGA À GRADUANDO!!!!!!!!!!!

Quando penso hoje, eu Eliseu, no meu sonho e que talvez tenha se  transformado no sonho de outras pessoas como eu, cansadas com a mesmice, a desconfiança, a insegurança em fazer um curso que não tem  monografia (mais especificamente Letras Vernáculas), que por muitas vezes devido a sua diversidade de áreas relacionadas e a uma enorme gama de assuntos a serem aprendidos e que temos que dar conta por que nos serão cobrados a todo o momento, pois somos ―os profissionais das letras‖, fico assustado. Não é fácil ter que saber pra poder responder e aplicar tudo em sala de aula, visto fazermos licenciatura, mas com áreas tão diversas como: Linguística, (leia-se Latim I, II e III, Filologia Românica, Linguística I, etc...), Linguística Aplicada (leia-se Gramática pura: Morfologia, Sintaxe, Linguística II e III, Semântica, etc...), Literaturas Portuguesa e Bra sileira(Portuguesa I, II e II, Brasileira I,II, III, IV e V), além das teorias literárias (I, II, III e IV), que versão desde a ―arte de criar‖, passando pela lírica, o conto, a crônica, o romance, e o teatro, além das disciplinas de Ciências Humanas (leia-se Metodologia do Trabalho Científico [que deveria mas não cumpre seu papel, que é nos ensinar a fazer trabalhos acadêmicos como resenhas, artigos, resumos, fichamentos, etc...], Cultura Brasileira, Estudos Filosóficos, Sociologia, as disciplinas de educação, tão importantes para a nossa pratica escolar, como: Didática, Psicologia da Educação I e II, Política e Gestão Escolar, Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e Estudos Suplementares em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira [leia-se Estágio, que deveria ser durante todo o curso e não em um semestre], além das Línguas Estrangeiras, (leia-se Francês, Inglês, e Espanhol), ainda temos disciplinas ligadas às áreas de Artes como optativas [o que é um erro], entendo e compreendo o quão é difícil ser um graduando, ou graduado letrado. Mas voltando ao início, ao meu sonho, primeiramente fazer letras, e segundo mudar do curso e oferecer condições a que outras pessoas possam embarcar no mesmo, acho que passa pelo enfrentamento das questões acima levantadas, mas também por outras que são necessárias e que só se percebe no decorrer do curso, cada vez mais temos que estar afirmando que somos bons e que temos condições de participar do ―mundo dos instruídos‖, (leia-se os professores), por isso é necessário inovar, propor mudanças, mesmo que pequenas, mas que terão um grande impacto no futuro. 
Foi isso que fizemos eu e mais três amigos que embarcaram no meu sonho, surgido de uma idéia, contemplada pela necessidade [acho que o filósofo Aristóteles nunca ficou tão contente com um pensamento tão bem aplicado: o de que tudo nasce antes no mundo das ideias e depois se realiza no plano concreto. Bom, falo é da Revista Graduando — Revista Acadêmica da Graduação em Letras —, ela nasceu assim, de uma ideia surgida pela necessidade de termos um local onde pudéssemos contemplar tudo o que foi dito acima, de todas as áreas, tudo o que foi aprendido, uma revista de graduandos para graduandos visando à publicação de artigos nas diversas áreas (Linguística, Literatura, Educação e Artes), contempladas pelos quatro cursos oferecidos, (Língua Vernácula, Inglesa, Francesa e Espanhola).
Realmente só pessoas malucas, (que não são iguais aos outros, afinal somos diferentes, certo), ou interessadas em mudar o perfil do seu curso poderiam fazer isso, pessoas que não se contentam com o que tem e querem mais e melhor, querem coisas novas. Ele não é lá mesmo unanimidade entre ninguém, uns querem só Linguística, outros só Literatura, aí vem a Linguística Aplicada, leia-se Gramática, as Línguas Estrangeiras (Inglês, Francês e Espanhol), e alguns o fazem por achar que essa é a porta de acesso ao mercado de trabalho, por ter uma certa afinidade com o ensino, e há ainda os que fazem letras por falta de opção ou só para agradar a família, para ter em casa alguém com o curso de nível superior – seja qual curso for.
O que eu sei é que muita gente sai descontente, dizendo que o curso não o preparou para a vida ou para o mercado de trabalho. Sabemos que o curso de Letras poderia e pode ser melhor, por isso é que ações como a nossa, da Revista Graduando, chega como uma alternativa de melhora, por ser uma iniciativa de alunos de letras em publicar artigos científico-acadêmicos, de bolsistas, ou de monitoria, ou de projetos de extensão universitária, de trabalho de disciplinas, ou pelo simples fato de ter algo pra dizer, expor suas ideias, com o objetivo de divulgar os resultados de um estudo realizado, procurando levar ao conhecimento do público interessado as novas idéias e abordagens acerca do que é produzido pela e na universidade.
Contando com o apoio de instâncias que facilitam o nosso trabalho e não tendo custo nenhum, desde sua editoração, diagramação, e impressão e não sendo comercializada, além de servir de apoio a colégios públicos de Feira de Santana e região, além de universidades pelo Brasil, tendo ISSN digital e impresso, é que surge mais esse meio de divulgação do conhecimento, e prova viva de que quando um quer, tendo o apoio de outros, briga-se, mas por causas nobres perante a Comunidade Universitária e a Sociedade.

Eliseu Ferreira da Silva

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